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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

mais reticências...

08:11 - 10.12.2009

A máquina se dissipa por si só
Engrenagens e parafusos do tempo
As margens da nossa submissão
Engolindo e tragando o grande fluxo
Foi-se o Dia
Foi-se o Tempo
E os muros e grades ainda
nos traçam as rotas.
Quebra-se o silêncio
quando se clama com o brado
o que se sente aqui
Romper o silêncio
A baixo as cercas
Quero amar quero nada querer
Num trago vai-se a vida
No outro foi-se um mundo
E cá estou a engolir o café
Lá vamos nós outra vez

mas tenho mãos. e não só elas.

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