que os tiranos derretam suas armas,
que o tempo seja um conceito humano,
e que os conceitos queimem.
Ainda que todos os relógios parem,
e que todos parem suas máquinas,
proclamem liberdade!
proclamem suas dores.
que as pátrias percam suas linhas imaginárias,
que os povos desistam de seu pão e de seu circo manipulador,
que todos possam comer e beber no fim e brindar juntos.
Água fresca!
Porque a flor em meio a festa
permanece sética?
Porque a semente permanece escondida da multidão de alegres dentes?
Porque às bandeiras trêmulas ao vento e o canto dos povos...
não tocou o íntimo daquela arvore no topo do monte?
Nem a temperatura daquele lago ou cachoeira se alterou com tamanha eclosão?
Porque a flor em meio a festa, cabisbaixa..
permanece sética...
permanece presa, atrelada as suas raízes...
pétalas ainda cinzas e feias,
diante de tão bela demonstração potencial humana,
diante de tanto prazer e confraternização,
a flor,
porque não sorri?
(+_+).
(Por que 'séticamente" ela se encontra sobre o monte ao lado daquela árvore, que (na minha idéia) pode já não dar mais frutos... (?!???))
ResponderExcluirAdorei suas palavras...
^^
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