10.02.2012
A espreita do despestar
observam os olhos fechados.
Se misturam,
corpo e lugar
mordendo os lábios,
e no canto da boca esperam
versos molhados.
Guardados nestes lábios.
Guardados nestas mãos estáticas.
Obra de Arte. Metamorfose.
Por trás destes olhos,
protegidos por estes ouvidos.
Utopia viva. A Voz do fogo.
Oxigenando o corpo
o pulmão envolve o coração.
Dentro destes pulsos
aguardam...
Sentimentos clandestinos.
Consciência em desatino.
Desconhecido destino
das pegadas desses passos..
A pele nunca se esquece.
O vento se manifestou,
escancarando as janelas da Alma.
Deu pra ver. Deu pra ouvir.
A Luz do Som em memória incendiária.
Despertando sonhos, aniquilando velhos neurônios,
Esfarelando o Limbo, tecendo os retalhos,
migalhas de idéias, pedaços de memória...
O manto. A bandeira. A lágrima.
O silêncio e seu velho ruído.
Resposta.
A música brota, oxigenando o sangue...
quebrando as correntes, filtrando idéias.
Um sorriso ardente.
Pupilas dilatadas a iluminar finalmente,
O Despertar.
Miserável e indigno espírito que escolhe acordar.
Pouco vale tanto a pena como vós.
(+_+).
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