rabiscado seg 16/08/2010 15h41 e fotos lucas duarte de souza
Os insetos parecem a salvo no seu abrigo de Pedra.
Como bactérias, espalhadas, se propagam aos montes,
Feito pragas desse submundo Subjulgados pelos vírus.
Que permeiam as artérias direcionando o fluxo.
Pulsa o Cinza.
Ferve a Jaula.
2 graus negativos e seu ponto de ebulição não se altera.
Alternam-se as Correntes
Corroem-se Patas
Destroem-se Dentes
Inseridos, Encarcerados
nas entrelhinhas das lápides rochosas.
Moribundos por cegos nos trilhos da destruição
Unidos na segregação
Fracionados, Fragmentados na Alienação.
Ilesos na Consciência.
Amorfinados e Ordenados
Organizadamente na Cadeia da Desordem.
Cumprindo as Regras.
Respeitando as Leis.
Na regulamentação do Caos.
Já estão em quarentena.
Nós. Já estamos em quarentena.
E enquanto o Sol se põe.
E os crepúsculos pintam o céu.
Lá estão. Os grãos de areia,
Presos.
Em devaneios que clamam
Somente, as utopias incoerentes
de um mercado inexistente.
Números.
Números piscam na Tela.
E numa fração de segundos,
o Sol nasce outra vez,...
Já não existem mais.
Insetos, Bactérias, Vírus, Grãos de Areia,
Parafusos, Zumbis, Urubus, Máquinas...
Não há mais ninguém.
E a Aurora pinta o céu do outrora.
(+_+).
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