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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quando os Passos se Prendem na Liberdade


31/08/2010 – 18h59 7 hora

Me vejo preso num delírio insano e cego, que procura a razão.
Acorrentado na minha busca pela Liberdade...
Aprisionado na Luta pelo livre que me tornei...
tudo o que digo...
tudo o que Faço...
tudo o que Grito...
Caminhos que encontro para outra era que ninguém quer ver...
Que ninguém quer viver...
Pois ninguém quer queira
o poder de querer deixar
o agora de viver, o agora de querer.
Sem enxergar caminho,
enxergo...
Sem perceber, procuro,
vejo...
Danço nesse caos indigno
Danço... e perco o tino
que brada o valor!
Da Sobriedade que Cultivo
E sozinho permanesso.
Nessa pelejo sem trégua,
me pondo do avesso...
Sem você...
Sem mais nada.
Além do céu, é claro.
Que delira minhas perspectivas para um lugar onde não se põe ponto no fim...
Somente em devaneios vivos.
Só mente pra crer...
No agora que vivo sempre no Amanhã,
e me esqueço de viver.

Pois pra isso me porto a correr.
Para que se possa, um dia se
ver nascer o Outróra.


(+_+).



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