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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sementes de um Instante

13h21 - 22/10/2010



Mais uma distância sendo criada pelo mundo que nos separa.
Sem que se alegrasse, unimo-nos e celebramos a comunhão de nossas almas em uma causa.
Para desgosto do mal, nossas palavras faziam poesia, e da nossa melodia nascia nova vida.
Foi um instante, eu sei, mas ali, nós, juntos ascendiamos mais uma vez, uma semente, pronta a se cultivar.
Foi um instante, sim, por um só instante, mas a deriva das nossas sóbrias loucuras dependuramos nossos livres passos e voamos.
Livres e Juntos.
Todos em Nós por um instante.
Dançamos os mesmos passos ao redor da esfera corrompida, poderoso malabarismo de corações e mentes.
Mas a terra gira, e no balançar dessas voltas, caimos distantes daquele profundo e verdadeiro instante, que poderia mudar tudo.
O maligno mundo sorriu quando nossa poesia se partiu. Quando nossa melodia silênciou, e a nossa semente não se semeou.
E o instante eterno nos pulsos que deliram nossos sonhos ficou pra depois.
Não por nós, não vamos catalogar os egos em culpa.
Mas escrevo...
Pra que seja sabido de Todos.
Que enquanto nosso instante dorme.
O mundo torto sorri, imaginando ter derrotado.
E só com um giro um pouco mais forte em torno de si.
Toda a força e o poder dessa Arte, que de natureza em cria de liberdade e bondade, fez-se por partir e cair em fragmentos distantes,
de um instante (+_+).

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Grades do Pensar


Seg 04.10.2010 – 12h05

Multidão de Neurônios escassos,
Compulsivas idéias trocam tiros
No labirinmto complexo do pensar.
Anceio o Saber. O compreender.
O Amar.
Caminhos. Respostas. Mas sei...
Só o tempo pode dar.
Vivo o anceio do agorismo,
da percepção sóbria em desatino,
do tempo que escorre em intenso fluxo.
Poucos me compreendem.
Poucos compreendem o Tempo.
Pode parecer insanidade,
tortas palavras e versos
dançam entre labirintos
sem paredes...
E se perdem...
Na maior prisão que um humano pode estar.
Seu próprio pensar.


Sim.

O mesmo que o vai livrar
de qualquer grade que venham o colocar.
Sim. Só o espirito liberta.

(+_+).

Quando os Passos se Prendem na Liberdade


31/08/2010 – 18h59 7 hora

Me vejo preso num delírio insano e cego, que procura a razão.
Acorrentado na minha busca pela Liberdade...
Aprisionado na Luta pelo livre que me tornei...
tudo o que digo...
tudo o que Faço...
tudo o que Grito...
Caminhos que encontro para outra era que ninguém quer ver...
Que ninguém quer viver...
Pois ninguém quer queira
o poder de querer deixar
o agora de viver, o agora de querer.
Sem enxergar caminho,
enxergo...
Sem perceber, procuro,
vejo...
Danço nesse caos indigno
Danço... e perco o tino
que brada o valor!
Da Sobriedade que Cultivo
E sozinho permanesso.
Nessa pelejo sem trégua,
me pondo do avesso...
Sem você...
Sem mais nada.
Além do céu, é claro.
Que delira minhas perspectivas para um lugar onde não se põe ponto no fim...
Somente em devaneios vivos.
Só mente pra crer...
No agora que vivo sempre no Amanhã,
e me esqueço de viver.

Pois pra isso me porto a correr.
Para que se possa, um dia se
ver nascer o Outróra.


(+_+).



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do Professor


Tem uma velha história que diz que existem dois professores nas salas de aula, e e que a educação em São Paulo tá boa.. gente, quem foi a incrível mente de fantástica criação que pode criar esse tipo de romance? Podia ter cultura nas escolas públicas também. Arte. Podia ter filme, palestra, debate, mas não é interessante para os imperadores do Brasil.

Imaginem se um lugar onde as pessoas tem comida, luz, casa, educação e tempo...
logo essas pessoas aprenderiam a ler.. ler de verdade
e lendo aprenderiam a pensar.. e iam pensar o seguinte..
porque precisamos de alguém para nos governar?
e ai a
 cadeia hierarquica ia ser rompida.
A sociedade hierarquica depende da ignorância e de uma certa miséria... por isso a educação não muda, porque tem que ter sempre alguém em cima e outro em baixo. Fabrico e mantenho a miséria, para existir a riquesa, e eu possuí-la.
No império do Japão... o imperador não se curva a ninguém.. a não ser.. a um professor
Porque até mesmo o imperador perisou de um professor..
Me acalmo, e luto, pois um professor e revolucionário amigo meu, chamado Jesus.. disse que um dia haveria um reino que não haveria Reis.. nem Reinos.. seria um único reino... uma única nação, sem fronteiras, sem maiores e menores... onde cordeiros e leões deitarão lado a lado, o mais forte protegeria o mais fraco e um apoiaria o outro, não como hoje.. o mais forte oprimindo e dominando o mais frágil...
bem... lá haverá liberdade, bondade e criatividade, e só haveria uma única lei....
amem uns aos outros, respeitem-se, amém

Sonhos Sonhos

Escolha

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

potencial perdido em desatinos de ações impulsivas

Valvula de Escape
Turbulência corporal
Vivências de Multiplicidade
Em capacidade intelectual,
A distração no gozo Saudável
Não dispensa a busca real do curável
Agir Localmente Pensar Globalmente?
Coerente, mas dá se sequência
Globalizar a Ação local
Possibilitar o Gozo Gneralizado
Experimentar a Audácia
O Pensamento Não Morre Na Ação (+_+).

Frações de Grãos Perdidas do Tempo

rabiscado seg 16/08/2010 15h41 e fotos lucas duarte de souza

Os insetos parecem a salvo no seu abrigo de Pedra.
Como bactérias, espalhadas, se propagam aos montes,
Feito pragas desse submundo Subjulgados pelos vírus.
Que permeiam as artérias direcionando o fluxo.
Pulsa o Cinza.
Ferve a Jaula.
2 graus negativos e seu ponto de ebulição não se altera.
Alternam-se as Correntes
Corroem-se Patas
Destroem-se Dentes
Inseridos, Encarcerados
nas entrelhinhas das lápides rochosas.
Moribundos por cegos nos trilhos da destruição
Unidos na segregação
Fracionados, Fragmentados na Alienação.
Ilesos na Consciência.
Amorfinados e Ordenados
Organizadamente na Cadeia da Desordem.
Cumprindo as Regras.
Respeitando as Leis.
Na regulamentação do Caos.
Já estão em quarentena.
Nós. Já estamos em quarentena.
E enquanto o Sol se põe.
E os crepúsculos pintam o céu.
Lá estão. Os grãos de areia,
Presos.
Em devaneios que clamam
Somente, as utopias incoerentes
de um mercado inexistente.
Números.
Números piscam na Tela.
E numa fração de segundos,
o Sol nasce outra vez,...
Já não existem mais.
Insetos, Bactérias, Vírus, Grãos de Areia,
Parafusos, Zumbis, Urubus, Máquinas...
Não há mais ninguém.

E a Aurora pinta o céu do outrora.

(+_+).

grito em silêncio

05/07/10




Vim pra dizer algo, mas sem saber o que viria a ser dito.
Enfim digo.
O que penso, o que sinto, sempre disse, sempre fiz.
Pude ver, e assim revelar aquilo que percebi a todos os que ao meu redor e no meu caminho se encontraram...
Posso viver o que penso, posso viver o que sinto...
A música que toco a que ouço, é aquilo que faço, a cena que atuo, o Ato. O Ato.
Vejo o mundo. Vejo o mercado.
Compra e Venda, falsos valores são papel moeda.
Deseducação, Desinformação, ninguém quer questionar. Ninguém quer viver a questão, e propor a tal solução.
Me chame ninguém.
Ninguém quer abrir mão do conforto, do bem estar, da "paz" do agora, do "bem estar" de outrora.
Vejo velhos deprimidos, jovens e seus devaneios, crianças aprendendo as primeiras palavras, "papai" "mamãe"
e as primeiras frases...
"compra papai?", "compra mamãe?" "mamãe, to com medo"..
Quero os olhos e a inocência daquelas crianças.
Quero sentir o frio nos pés descalços na garoa sob o asfalto, e sob o vento seco, o nariz escorrendo, e a cultura isolada, a margem, ao longe! ao longe!
Na tela, nada se vê. Além do reflexo cego de nosso corrompido ego.
Alimentando-nos de sonhos materiais, e de músicas e poesias de fabriacas, publicitárias, e comerciais.
Quem és tú? Que fazes aqui?
Vou livrar-me disso aqui... ou morrer tentando..
ninguém quer, niguém vê, ninguém percebe, ninguém quer agora, todos querem amanhã, e o amanhã nunca será, pois sempre sonham amanhã, Ninguém diz hoje,
Vomito.
Seres humanos aprisionando seres que podem voar em gaiolas, para ouvir seu canto, que devia ser livre.
Músicas, aquelas que gritam a rebelião e a liberdade, das quais milhares escutam, mas quantos a levam a sério?
Palavras ditas por bocas distintas e cabeças sóbrias, perdidas nos blogs, discursos e nas mesas de bar, diários, pseudo artistas, palavras ditas, belas, bem definidas, palavras não vividas.
Só, contra a corrente, tento multiplicar-me e curar...
e me curar e me reduzir a simplicidade do que nunca ultrapassei.
Percebi, não adianta gritar.
De nada valem os versos reais nessa casa de bonecas de falas gravadas e malinterpretadas.
Se parte o nó da gravata.
Se a perta o nó da gravata.
O óleo ainda vaza.
A água ainda sobe.
As toras ainda caem.
Ninguém escuta.
Ninguém fala.
Ninguém vê.
Ninguém Faz.
Mórbida arvore seca de vida... ninguém ainda acredita em ti.

Me Chamem Ninguém
(+_+).

Quem é você Humano?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O tudo e o Outrora

19.05.2010 – 16-33

Hoje eu penso muito mais do que sinto.
Hoje sinto muito mais do que penso.
Aqueles erros que escreveu em poesia.
Aqueles passos que sonhamos juntos.

O tudo que é ante o tudo que passou.
O nada que ficou. O nada que se foi.
Foi o tempo, e com ele as palavras
Foi a rosa, e com ela todas as flores.

Refletem no tempo os velhos passos
Refletem no tempo o velho olhar
Mudou o dia, a tarde e a noite.
Mudou a rotina, os versos e a prosa.

A distância não mudou.
A distância só ficou mais perto.
A lembrança que ficou no incerto
Tão perto tão longe, tão longe tão perto.

Mas velhas palavras guardadas
Brotaram como flores no nada
No asfalto e no tédio, trazendo luz
A razão que foi-se outrora



É a memória que faz Viver.
Guarda e proteja.
e
Pra Sempre Será!

(+_+).

domingo, 3 de outubro de 2010

...vã filosofia

Não lembro onde minha cabeça estava quando rabisquei esse guardanapo.
Quando recordar-me publico. Faça suas interpretações de forma livre, compartilhe comigo,
de repente encontro o fio da meada (+_+).

sábado, 2 de outubro de 2010

Êra!

É o mundo que penso ter nas mãos. É o meu mundo. Esqueci de nós.