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sábado, 17 de dezembro de 2011

Verdade?

Aqueles que dizem que não existe Verdade,
geralmente são os mesmos que tentam moldá-la para satisfazer seu ego e manipulá-la por seus interesses pessoais (+_+).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Rabisco

O óleo tinge o oceano,
No meu mar de lágrimas navegam rios de risos,
Pena!
Molho na tinta e transcrevo uma fuga qualquer...
inconsciente... ausente... e o presente,
o passado, o futuro,
o ontem, o hoje, o amanhã
gritam o Agora!..
cuspo...
rabiscos forjados as cegas
Pra tentar provar que somos todos esboço do mundo,
pra ver a Vida em traços,
e fazer do Mundo o nosso Esboço
(+_+).

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ser

Procurando formas
meus pés brincam de serem,
Palavras se desviam
dos passos que as pegadas formarem...
A terra em chamas permanece fria,
Olhos que não dizem nada.
Olhos que gritam o nada.
Nas costas, fatos em porções
de passado, amassado e cru...
As mãos apalpam o vento,
procuram algo sólido,
os mesmos dedos que se desprenderam do teu suor.
Lábios que lamentam não ter tocado
o gosto doce de tuas lágrimas.
Olhos que sentem teu cheiro,
mudos, escutam teu grito.
Os pés procurando as formas.
Pegadas burlando as palavras.
Marcas transparentes do velho cerco inexistente.
Dá pra ver o pulmão sem ar,
enrugado feito fruta seca...
As raízes transparecem.
Coluna sem parágrafo.
Verbo sem vértebra.
Tanto. Muito. Todo.
Gente amarga,
duas colheres,
15 segundos,
dissolva no leite.
Branco em caracóis translúcido.
Desfoque.
Transgênicas sílabas entre fios,
Artérias derramam aço, cobre e bronze,
Lacrimogêneos formam rios,
Tuas lágrimas agora me fazem navegar...
Pra longe...
tão distante... e lúcido
tão perto, voo rasante...
No solo teu canto marcado.
Na face tua terra líquida...
Virando tinta acrílica,
Borrando as noções do espaço.
O horizonte permanece sujo.
O horizonte permanece belo.
Por linhas tortas,
dispensa-se ilusão formosa.
A invenção da história.
Minha dor. Meu amor.

Porque o teimoso horizonte
não se permite o infinito?

Meu sonho. Meu ser.
Ser Humano.

(+_+).

terça-feira, 25 de outubro de 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Enquanto houver um mastro...

...haverá quem queira astiar uma bandeira (+_+).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

sra.discórdia

Quando pediu-me um café, eu fiz.
Quando pediu-me para eu ir as compras, lá eu fui.
Quando pediu-me para te alimentar... eu alimentei-te, como ninguém!

Sra. Discórdia! Eu já te servi tanto e estou tão cansado!
E quando eu penso que acabou meu serviço, me obrigas um favor a mais!..

Perdoe-me.. mas se tú podes me ordenar um favor.
Posso me demitir da minha escravidão!

E passe bem!

(+_+).

sábado, 13 de agosto de 2011

SenHora

ée
cada tempo tem sua hora
cada hora tem seu tempo
cada um tem seu lamento
em cada tempo e hora
espera
isso
a brisa e o vento
=J
 
(+_+).

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Foi 1 segundo.

Foi o necessário.

(+_+).

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pode um ser que não evolui ser Perfeito?

Então a perfeição não é um estado,
é um processo (+_+).

domingo, 7 de agosto de 2011

E Se...

Quando te apresentarem algo que pareça uma grande verdade, se pergunte!
E se for mentira?
E quando aos seus olhos parecer uma grande mentira, se pergunte!
E se for verdade?
...









E se...
eu tivesse escrito só "e se?"
daria para pensar tudo o que eu quero dizer com..
e se?
(+_+).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quando o cinza congestiona as nuvens

e o Sol se queixa, licença, passar...
é hora de se preocupar (+_+).

Em canto & Silêncio

Eu gosto do vidro,
da sombra, do reflexo,
Gosto do côncavo e do convexo,
Gosto das asas,
dos pássaros e dos insetos,
E de seus sons
em movimentos complexos...
Arvores e arbustos
gosto do céu e do simples
entrelinhas orgânicas,
gosto do sol e das sombras,
que formam da luz que transpassa
os galhos e flores de saboroso odor.
Da caneca aprecio o vapor.
Das texturas, figuras,
imenso valor.
A relva, as nuvens, o lago,
milhares de tons disponíveis ao criador...
Eu vejo o Ar quando respiro.,
e sem poder controlar,
Observo o vento.
Escrevo tortas linhas no meu corpo,
Respiro sons,
Escuto o silêncio.
Te contemplo, Amor...
Quão doce é estar contigo em cada momento.
Tú tens o saber,
Tú tens o tempo,
e tens a mim,
Sinto tua Graça.
Cantam os passarinhos vozes de crianças.
Tú tens a mim,
em canto e silêncio
Tú tens a mim.
Tú tens.
(+_+).

sábado, 23 de julho de 2011

uns tempos atrás Deus me disse...

"Não espere do mundo flores.
Mas guardai contigo a grande Semente."

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pegadas da Espera









































ter 19 jul 2011 - 12:56

A folha em branco aguarda a letra...
O guardanapo, o napo ou o rabisco,..
E o rabisco a memória,...
A memória espera a própria lembrança
sem idéia que a espera se trata da luz...
As trevas aguardam a luz...
O cego espera a visão,
O cristão, tua vinda, Jesus!
Tem hora que é só espera
Espera que é só hora...
Espero...
As palavras chegarem,
meu transporte passageiro
nesse trem,
o sono chegar ao travesseiro.
O vôo decolar na esperança de lindos sonhos...
ignorar, esperar, tocar,
Amor, ainda espero a dor passar...
Sendo tão longe tão perto
nada me resta, por certo,
nada além de esperar...
E espero em singelos versos
significados que digam
o que penso,
o que sinto,
o que
Espero...
O vento bater, que direção tomar?
calçar quentes pegadas, Deus!
Esperar É Caminhar!
As crianças aguardam o bolo,
O bolo aguarda as velas,
E as velas aguardam o vento,
a ressaca passar
e o barco zarpar,..
Não é a vinda que todos esperam no velório,
Partiram as cinzas, esperam o mar...
Navega, barco...
espero que as águas do oceano
amoleçam teu duro casco...
Telefone, não vais tocar?
Carta, não vais chegar?
Nuvem, não vais chover?
Sol, não vais aparecer?
...
espera...
espera...
Todo dia espera pela noite,
Toda noite espera pelo dia,
Esperam o dia inteiro,
Esperam a noite toda,
Quando da espera se cansa,
resolve partir, na esperança
de encontrar por acaso
a noite vindo pelo mesmo lado,
Mas escolheu o lado errado,
o dia foi caminho oposto,
que por desgosto, neste atraso
na espera, desse laço,
Viram o mundo dar suas voltas,
e trocaram de lados, de novo, coitados!
espera a noite pelo dia
espera o dia pela noite,
aguardo, na lembrança
que em meus passos
há esperança em enxergar
O Sol à Lua abraçar,
O amanhecer dando a luz ao entardecer,
A noite e o dia dando as mãos,...
e caminhando com meus olhos contemplarei
mais uma vez o amor  nascer...
Sonido doce de esperança, espero,
em você (+_+).

segunda-feira, 11 de julho de 2011

0 S3R 3 4 N4'US34

http://www.youtube.com/watch?v=YmdyKFM91Rs
(+_+).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Bailarina

a cena repete, a cena se inverte, a cena subverte, a cena queima, a cena em chamas, a cena a chamas e canta outra cena +_+

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Com licença... Poética

Sei que as notas soaram fora de hora,...
Mas é música! fora de hora...
Mais ainda assim é música!
É que o som é consequência
das cordas que vieram em nossas mãos...
Tal como ferir-se no espinho da Rosa,..
E como olhar diretamente para o Sol...
Vivo,
o vermelho da Rosa,
o vermelho do sangue...
A Luz ofusca a vista,
Mas é o Sol!
Mas é a Rosa!
É o Sol no céu!
Assim é o som que soou...
Despretensioso,
Inevitável,
Oculto,
Nítido,
Como ignorar sua melodia?
Se não são nossos ouvidos a ouvir,
mas nosso coração a escutar...
Posso interromper as batidas?
Guardar numa caixinha de música
e esquecê-la no baú de recordações?
Dá pra espirrar sem piscar?
Acaso dá pra vomitar pra dentro?
As trancas não vão impedir o pulsar...
O cadeado e o baú de lembranças vão vibrar,
Como a nota que soou fora de hora...
Como ahora sem tempo...
Como o tempo sem relógio...
Como relógio sem pulso
sem pulso...
sem pulso...
sem pulso...
Sentes o pulso?
Sem pulsar o nosso Ar
não se vê,
não se toca,
mas se escuta,
doce respirar...
O vôo que depende de ti clama tuas Asas!
O Amor que tudo sofre,
tudo crê,
tudo espera
e tudo suporta,
Não se satisfaz com as cinzas,
Ele necessita de fogo!
Não aceita os limites dos arranha-céus e do concreto,
Pralém do cinza,
o Por do Sol!
Os dedos já se tocaram,
A música soou,
Eu suei,
Meu suor rega o jardim,
liberto de tuas raízes...
Pois ainda que semeie,
ainda que germine,
ainda que cresça,
ainda que floresça...
Sem Amor...
... Nada Seria.
Flor minha,
em seu pequeno vazo pequenina,
mas em significado infinita!
Vem florescer livre comigo?
Se trancafiarmos a Melodia agora
a Música que soou na hora errada
Deixará de tocar em Sua hora...
ora.
meu Amor.
ora.


Amém.


(+_+).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Às Vezes

22/06/2011 - 23:XX


às vezes eu acho que são as pessoas.
às vezes penso que eu que me desloquei demais desse espaço e tempo.
às vezes eu penso que não acho nada, o que é melhor (mas é mentira).


O lance é sair de si.
Esquecer-se de si mesmo por um tempo.
enjoa..
digo.. melhor dizer
cansa ser assim..
o tempo todo viver na própria presença e ter consciência disso



(+_+).

O livro de amanhã

Os dedos esbarram na ponta do trampolim,
As palavras esbarram na ponta da língua...
Diante do precipício
os calafrios fervem,
Diante da queda os arrepios
Se afloram...
Da queda ou do vôo?
Não se sabe.
Diante da indagação respostas mudas...
mas
Um dia antes era tudo normal...
Normal?

continua[?]...


(+_+).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

masseráqueeusoucapazassimdeconfundirtanto?

(+_+).

O que se vê além dos olhos?


Num faixo de Sol
as nuvens abrem suas Asas
e rasgam o céu,
Fogo cortante,
atravessado
sobre a cidade azul
Dançando no céu
manchas de algodão espalhadas
em pinceladas ao léu.
Alaranjadas, linhas,
sobrepõe o anil,
Divina desproporção
desse abstrato vivo...
Quem já sonhou igual?
Criação diária de telas
infinitas em sua hora,
Rara.
Além do aqui que aqui se faz...
O que se vê além dos olhos?..
basta ver.
Crepúsculos que brotam no movimento...
E tudo pára.
É orgânico.
E tudo parou.
Diante dos meus olhos
a Luz se engrandeceu.
Tijolos azuis fabricam
o labirinto sob o céu,
Aviões e balões sob o rosa,
O silêncio canta roxo,
e até o cinza se esconde.
Onde estão todos os olhos
que não contemplam esse vivo quadro?
Mas que triste é, sua ida,
se vai mais um potencial em ser.
Tão breve é esse eterno.
Eterno saber, que não se pode entender,
Mas que se permite, dignamente,
Seu doce Sentir (+_+).

sábado, 18 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que não se pode ver.

(12.06.2011 madrugada)

O sono do insônio é tão complexo,

Que fica simples de entender o paradoxo...
O insônio sono
que não precisa fechar os olhos pra sonhar,
que dorme com as palpebras ainda separadas..
mas que desperta sempre que adormece..
É.. quando fecha os olhos... Não dorme..
Desperta..
Vai rabiscando sonhos no recuo do pensamento
No vazio da mente o borrão, o traço, forte...
desejo.. voz.. toque.. 
acorde,.. café.. melodia..
dança.. sina.. alforria..
estrada.. libertação, céu..
vida.. sina.. chá.. melodia.. melodia..
silêncio
melodia..
farra de neurônios subversivos que versam nas teclas da noite...
a sensação miscigenada de cores e pássaros...
veludo.. papel, nuvem.. pedra de pano..
como dizer o que vê?
como ver o que não se diz?
como enxergar o invisível?
Mas como é sólido esse impalpável..
Tão nítido o que não se pode ver..
que grita e estoura em Luz os olhos do peito..
a vista entre artérias..
pupilas dilaceradas de um coração cegado..
pelo que sente em si.
teclo, selo em sua carta..
rabiscos que selo no aqui.
mensagens em garrafas a deriva..
guarda-chuva retorcido no asfalto surreal..
sapato furado.. dedos gelados.. lábios quentes..
passos.. pedalando no molhado..
nus, corpos num retrato em branco e preto
olhares de décadas..
olhares de séculos..
olhares de milênios..
olhares de segundo..
olhares do amanhã...
Mas como pode?
Tão nítido...
Tão nítido..
Como é que pode heim?
Como é que pode ser?
Tão nítido
o que não se pode ver (+_+).

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Nosso Jardim


Se desejo o vazo?
- Desejo.

Atirá-lo ao Solo Fértil e fazê-lo em fragmentos..

pra Libertar a Semente!

E a terra permite as raízes dançar
e aos frutos a superfície e o céu alcançar!

- Sim.
Daremos Frutos!
(+_+).

domingo, 5 de junho de 2011

O que Seria de nòs?

O que seria de nòs, máquinas
sem estas porcas?
O que seria de nòs, sem esse flúido,
parafuso e pregos?
O que seríamos sem aço,
sem esse, sem isso...
Isto. Seria?
O que os de nòs seriam,
sem tela, sem teto, sem areia,
sem antena, cabo, chumbo, vão,
Sem nada disso, e disso nada.
sem plástico, mola, concreto, carvão?
sem lentes, baton, pó, argamassa,
sem salto, sem sola, sem sapato?
Sem amarra.
Sem cadarço.
O que seria de nòs?..
Seria?..

seria nós.

(+_+).

sábado, 4 de junho de 2011

Podia ser mais fácil me encontrar...

Já que estou na minha presença (+_+).

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Paisagem do meu Silêncio

O céu nublado difunde a Luz.
Proclama a garôa de leves palavras.
Sereno. Ouço o canto.
Das asas do horizonte.
Da felicidade de um passarinho
Passando ao meu lado.
Pousa, e compartilha minha pausa.
Canta pra mim.
No meu respirar doce companhia.
Vejo Compaixão. Sinto Alegria.
Reverbera a Luz do Sol,
Aquece e guia-me como um farol.
Eis-me aqui diante do infinito,
guardado no íntimo de um momento.
Posso Sentir.
Enxergar os versos com o Coração.
Deleito-me nos braços do Silêncio.
E seu canto de esplendor.
a aliviar qualquer vestígio de dor.
O céu, o sol, as nuvens,
O canto dos pássaros...
Não é remédio não,
É só o que basta.
Lindo beija-flor.
Na paisagem do meu silêncio
Movimento. Esplendor.
Gotículas de chuva,
Dançando na brisa
fazendo Música,
versando a Vida.
É Deus sim.
É Liberdade.
É Amor.

(+_+).

segunda-feira, 9 de maio de 2011

se não sabe quem exerce maior opressão sobre tú de quem e como se libertarás?

Ainda que Deus deixe de existir,
que os tiranos derretam suas armas,
que o tempo seja um conceito humano,
 e que os conceitos queimem.

Ainda que todos os relógios parem,
 e que todos parem suas máquinas,
 proclamem liberdade!
 proclamem suas dores.

 que as pátrias percam suas linhas imaginárias,
 que os povos desistam de seu pão e de seu circo manipulador,
 que todos possam comer e beber no fim e brindar juntos.
 Água fresca!

 Porque a flor em meio a festa
 permanece sética?
 Porque a semente permanece escondida da multidão de alegres dentes?
 Porque às bandeiras trêmulas ao vento e o canto dos povos...
 não tocou o íntimo daquela arvore no topo do monte?

 Nem a temperatura daquele lago ou cachoeira se alterou com tamanha eclosão?

 Porque a flor em meio a festa, cabisbaixa..
 permanece sética...
 permanece presa, atrelada as suas raízes...
 pétalas ainda cinzas e feias,
 diante de tão bela demonstração potencial humana,
 diante de tanto prazer e confraternização,

 a flor,

 porque não sorri?


(+_+).

quarta-feira, 4 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ideal


Sobre nosso Sono
se encontra
nosso Sonho,

Sobre nosso Laço,
se sente
Nosso Abraço,

Sobre nosso Olhar,
Amor Ideal

Sobre nossos Braços Abertos
Brotam Nossas Asas,

Nesse Vôo,      
         Nosso Canto,

Dançaremos no Eterno
Horizonte,

Sob a Luz
do

Impossível!


(+_+).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Candeia de Luz

"Vós sóis a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte..."

A Dança do Amanhã

Livre

Pessoa Caminhando Sobre a Linha no Vazio

Vôo Livre

Sheep

Sheep era meu, nosso, amigo. Ele vivia a correr e dormir, livre, em Santo André.
Eu não sei para onde ele foi agora. Mas na memória as babada se a mordidas ficaram.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um

Somos Um.
Somos Apenas Um, mas
Se Todos Fossem Um,
Seriam Todos (+_+).

quinta-feira, 31 de março de 2011

Desletrado

to morto.
vivo.
mas poeticamente morto.
e conceitualmente também...

eu, no momento, só sinto..
sinto muito

muito muito

sinto grande...

sinto tanto

que já nem me lembro se um dia soube disso...
disso, que eu sentia.. das coisas que sinto.

precisa saber pra sentir?

infelizmente, pro meu conceito de fotografia, meu dever de casa,
preciso saber sim senhor...
infelizmente pro hoje agora que há, nem sempre sentir basta, e se você
não consegue dizer o que sente, é porque talvez, pra eles, não esteja
sentindo...
afinal.. se não diz, não sente...
pra eles .. eles quem?

eles todos.. todos eles.. todas elass, as pessoas.. todas.. todos.. todos nós..

nós.

amarrados nas palavras..
nos seus ditos significados..

o meu sentir não cabe no dicionário
e ai dizem que por conta disso ele não tem significado.

crueldade...

ou razão..

se tiverem a razão, me sentirei mal..

mal criado.. por excluir o que sinto do dicionário... armário..
autoritário.. reacionário!...

perdão.. escapou... não foi de todo proposital
assim como também não foi de todo equívoco...

equívoco em completo é este, um devaneio(fuga) de um dever de casa
escrito em folha em branco...

em branco..
as páginas..

invisíveis..
as palavras..

e todos os seus significados, vírgulas, extrofes, erros de português,
gramática, parágrafos, linhas, reticências, entrelinhas...

espirrei

todas as palavras tem significado
nem todos os significados tem palavras

rabisco em teclas esse palavreiro asqueroso e intruso, que só no já
do agora no aqui do exato instante vejo, estás a querer palavrear meus
significados sem palavras!

desistam! palavras tolas!
abram mãos! da caneta e do teclado! (o lapis já não existe mais)

esses significados não tem o que vocês querem...
eles não pertencerão a nenhuma palavra do que vocês me disserem!

CAIAM FORA! Vão!
Vão embora.. chuva tola e estúpida de palavras jogadas fora!

odeio desperdiçar vocês como no agora..
poupem-se e poupem-me de ferí-las desse desprezo inerente..
desta incondição existente..


poupem-se..

poupem-me

de achar que isso deve sim ser descrito...
de imaginar que eu sou o errado por sentir mudo..
por sentir analfabeto..

analfabeto sentir esse que dança em sensações inexplicáveis
sob a dita chuva de palavras tortas e grossas que não dizem nada

mas que refrescam aquele seco nó na goela,

que canta silêncioso o grito que não dei, mas ei... hão.. sei... É!

há!




outras tantas quantas palavras jogadas fora...
pra tantos outros significados que não vão embora

(+_+).

segunda-feira, 21 de março de 2011

ex-pressão exprimida

nem tem muito café aqui, afinal to me abstendo do dito cujo, mas o ato de cafeinar palavras, tá sendo esporádico... tentativas acontessem ás vezes.. delírios de segundo nos milésimos de tempo noutras vezes...
pensei.
e minha cabeça tá doendo.
pensei sexta.. tá doendo até segunda...
se bem que essa segunda já é terça nesta hora que se faz..
o amanhã de ontem já se faz no agora amanhoje..
quero te ver.. preciso de uma amiga... de um colinho.. cuti cuti... rs
o colo da palavra
ainda to estranho..
e percebi que estar estranho me deixa meio triste, não triste de triste, mas triste de estar estranho e não saber o que é,..
e não consigo expor isso.
exprimir.. exprimir... exprimi tanto que já virou suco de laranja..
chá de limão!
bem que gostaria..
podemos trocar o café pelo chá?

mente ácida, idéias fervem, alma estremece..
eis minhas mãos suando..
escorrem gotas de pró-criações malcriadas...
pois no agora ainda inexistem..
inexistindo no aqui do vazio
como esse vazio ocupa espaço!
como esse vaco é pesado!
matéria sólida, ar, nuvem, gás, pimenta, lacrimogênio...
lágrimas frias não escorrem..
congelam-se e petrificadas se partem ao chão como pó de diamantes
grãos..
mais grãos..
e eu no meio deles..
envolvido, fermentado.. semeado..
debaixo da terra, dentro do vazo..
não tem A r!
não tem Luz!
não tem o
não temo..
semente plantada, nasce.
dói...
mais nasce.
Como faz pra florescer?


(+_+).

quinta-feira, 17 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Aprender que a vida é breve

antes que ela passe (+_+).

sábado, 5 de março de 2011

Excrita

a informação in forma (+_+).

quarta-feira, 2 de março de 2011

Frutas secas entre vísceras concretas

24.01.2011 – 21h04

Situacionando a comunização.
Comunizando a situação.
Leis a baixo, erguem-se os termos,
Tão baixos e feridos, quem pode saber?
Eis a nossa idéia, voz e face,
Amarrados na burocratização do livre,
Pois caem leis, se emerge a razão.
Razão pseuda, mata sabedoria.
Iludindo a ignorância a uma situação inexistente.
Assim como neste isso.
Ponto no fim. Rasgo. Amasso. Rabisco.
Morte a Razão! Só sua morte nos elevará a consciência.
Amor tecer o coração!
Tecer o amor no sentir em comunhão.
Pedras que pulsam precisam antes voltar a bater.
Só assim faremos a real Revolução (+_+).

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Agir Possibilita

Não Agir Mantém

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Suor vermelho, a voz do tempo entrelinhas tortas.mundo

Tic Tac
Já conheço essa voz.
Canta sussurrando tão leve
que de leve estoura os tímpanos.
Leva o ponteiro a flechar o peito,
Atingir o calcanhar,
Pegadas na areia da praia.
Escute o já popular ruído.
Respiração ofegante e pálido.
Construindo novo corpo de milares dê.
Milhares Eus
Entrelinhas tortas
Procurando minar o mundo
com as próprias mãos
Por trás do espetáculo em que todos atuam

Suor

Cheiro humido da resistência
a papéis descartáveis
Curvo-me e entrego cada dedo
e dente
e idade,
Entrega.
Perda, Morte, Renascimento.
Contra a corrente, o vento, e A maré
E o ar deseja te afogar,
E o vento te sufocar,
E a massa te esmagar,
Enquanto ameaçam te matar...
e a maré música
e a maré dança
e a maré poesia
e a maré vida.
E o nauFrágil já vem
Desperto,
Encharcado de fatos que sonhei
Afogado
na quantidade de luz que respirei

Tic Tac



 (+_+).

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

História...

...Nos Traga a Civilização
History Flag


perdido

eis que distraído... pisei em falso e caí ni mim...
e mais uma vez me perdi... como muito não me via achado na minha própria perdição (+_+).

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

. . . Grãos de Areia



...
Grãos de areia formam dunas

O vento carrega os grãos

As dunas dançam com o tempo

As dunas dançam no tempo

O tempo faz de rocha areia

As montanhas viram dunas no final

A matéria tem final, sim

Acabou o espaço

Agora é o fim

(+_+).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pedra


21h28 – 03.02.2011

Porque a pedra se esvai

A madeira queima

O ferro enferruja

O copim come o pau

A pedra a água fura

A pedra a água fura

O aço derrete

O concreto cede

O metal ressoa

como sino toca

longe longe

É fácil ser matéria

mentira, pau e pedra

É fácil atirar, puxar o gatilho

O difícil é fazer a matéria durar

O difícil é fazer o tempo parar

O difícil é ver a água

Perfurar a matéria

Escutar com os ouvidos

Enxergar com a vista

Abrir os olhos

A pedra o tempo molda

A matéria se esvai

É fácil atirar

cura

O difícil é Amar (+_+).

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Não.

A capacidade de estragar a jogada.
Bebe engole cospe o Não na lata.
Entorta o ar sereno
pra brilhar mais forte.
E assim apaga nossa luz.
Apaga a gente, apaga o mundo,
Sua boca não permite seu ouvido escutar.
Suas idéias são as únicas que devem vingar.
Seu conforto vale mais do que o realizar.
Não precisa da mudança.
Não precisa da esperança.
Não precisa transformar.
Nem vai mover o seu traseiro do lugar.
A pedra no sapato da sociedade sem sapatos.
A ancora que prende o nosso navegar.
É assim, não e pronto.
Por quê é?
Porque não
e pronto.
E pronto não vai estar quando a hora chegar,
O céu e a terra se abrirem
e a colheita começar.
Onde estão os seus frutos?
Os frutos do seu falar?
falou, falou, falou
E se esqueceu de cultivar;
Todo conhecimento acadêmico,
epidêmico,
a os neutralizar.
Então serão cinzas
de um pseudo saber crítico
Que nada soube fazer.
Além de saber,
saber, saber,
conhecer, saber
Pra quê?
Pra nada fazer.
Sem idéia, sem exito,
sem agir prático,
Será o resto,
Sem nada.










Vazio









(+_+).

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

me canso de me ser-me, mas não me deixo-me

Me deixo em paz!
Quem?
Você!
Eu?
É! você! Eu!
Você?
Ahhhhh!!!!


Me saia de Mim!!






preciso meditar, rs


(+_+).

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Nem toda palavra é!

A maioria das palavras tem significado...
A maioria dos significados, não tem palavra (+_+).

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Peregrino

Parto.
Mas ainda estou aqui.
Parto-me.
Sou a metade de dois inteiros.
Meus braços não são meus,
No meu olhar a lente dEle,
Eis pra ti meu coração inteiro,
Meus Passos a trilhar o estreito,
Reto caminho de múltiplas fugas,
Agarro-me nas palavras pra não me perder,
No mundo repleto de caminhos largos sinuosos,
Que os homens destroem a cada amanhecer.
Eis a minha boca aberta...
Seja tua unção liberta...
Quero escrever palavras com Luz.
Que resplandeça na tua Glória
aquela música que compus.
Me quero inteiro entregue
a cura do inevitável.
Ler, línguas, livros e corações.
Meditar em Luz.
Ouvir com meus ouvidos,
escutando o pulsar.
Vivo.
Vivo.
E viver pra sempre quero.
Vida.
A Paz...
O silêncio...
A sabedoria...
Grito dentro, sereno.
Atento. Vejo sinais.
Ouçam o sino, surdos homens.
Morte enSinai.
Vida anSião.
Sou tú, me seja eu.
Levantai em mim a graça
do doce vôo.
Eis me aqui, por ti... por ti... (+_+).

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eis o que Somos ?

O quanto nos enganamos
Nos fazendo falsas promessas.
Não aprendemos conosco.
A melhor forma de falar é fazer.
A melhor forma de escrever é ser.
Ser sendo o significado do que se diz.
Ser.
O significado do que se é.
E o que se é...
O que se acredita?
Somos o que sonhamos?
 O que temos, pensamos, criamos?
Somos o que descobrimos sobre nós.
É preciso descobrir-se.
Des "Cobrir" - Se
Vivenciar-se a si mesmo.
Perder-se de propósito sem querer,
e tentar encontrar-se.
Se não encontrar, não era você.
Porque o que somos está em nós,
não?
Se não for assim é melhor nada ser.
Ignorar minha presença dentro de mim
para não me atormentar comigo.

Isolar-se de mim.

Ver. Quê.
O nada está em tudo.
E sendo nada, me lanço a esmo.
Atiro-me.
A deriva do acaso.
Nas mãos dEle
ou no vazio.
Do Ser.
Escolho.
Derrepente, a toa, dou por mim,
E me convido pra um café.

20h26 - 03.01.2011


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Palavras Perdidas

2006

Preso na discórdia entre o céu e o inferno
Neste lugar onde tudo se mistura,
Largado longe de toda a realidade,
E o que é real?.... Sociedade...

Labirinto urbano criou toda a verdade,
Apenas trilho humano quebrado.
Partindo da alusão dessa insanidade,
Lições perdidas de um estado retardado.

Dependência de uma mente desigual.
Asilo vazio na escuridão.
A ordem da causa de torna igual.
Solidão no exílio sujou nossas mãos.

Palavras Perdidas, Morrer Imortal.
sentidos incertos na vida.
Crença maldita, Loucura faltal.
E o Sangue nas veias...
                          ...Artéria ferida

A Dor ressalta, a Cura da mente,
Batalhas travadas, AutoInconsciente,
A cada Conflito, mais uma Derrota,
E a cada Guerra, vitória perdida
Viver...
para Crescer sem Saber
o que te torna a Causa...

da Realidade

(+_+).

quero escutar o silêncio

o som do silêncio (+_+).

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cúmplices dos Homens do Mundo

21h22 - 2.1.2011
. . .
E se não pudermos fazer nada?
Posso tentar pensar assim
Mas o que sinto grita dentro de mim...
Se não pudermos fazer nada,
Fechar os olhos para a miséria
e usufruir minha vida de pequenos privilégios
limpo e podre,
fruto enganoso...
Se não pudermos fazer nada
desligarei a tv com carinho
imaginarei com esforço frio
ter desligado sua mentira
e a podridrão que assistia...
A realidade não desliga...
Uma bomba em hiroxima e outra em nagazaque a tiram do ar.
Mas penetram a pele. (Napalm)
Se não pudermos fazer nada
Fecharei os meus olhos,
e me curarei...
Ignoro o corpo largado,
mas o nariz sente o cheiro...
Se não pudermos fazer nada...
aplaudiremos o sangue com louvor?
Fazendo cócegas na ferida,
vestir um belo sorriso comprado
num shopping sem janelas...
Pois sou a Ferida.
E estou Ferido.
Continuarei a ler calmamente,
ouvindo o tic tac do tempo,
enquanto o sangue sobe..?
Pronto pra nos afogar...
Prestes a explodir..?
Não posso fazer nada. Posso?
Pegar a fila,
comprar um ingresso,
comer pipoca e ver o circo cair.
Furar a fila, assistir de camarote
como ajudei fazer o mundo ruir.
O letreiro sobe e meu nome está:
Co-Direção, Assistente, Personagem?
Cúmplice.
Patrocinado por meus vícios.
Agradecimentos a todos vocês.
Especialmente para todos nós.
Chove lá fora. Agora.
Lavo minha alma fazendo
às fazes com a Culpa.
Já estou melhor agora.
Mas não me molho não!
Se borrar minha maquiagem
E desmanchar o cabelo
Corro o risco de me olhar no espelho ao chegar em casa,
e ver
Quem realmente sou?.
Desconheço. Me despeço. Desespero.
O navio naufraga, e apesar da valsa consoladora
Sinto o enjoo.
Quero vomitar...
Parem o Mundo!
ou desço agora, ou vomito aqui dentro!
brindemos...
Na taça de cristal, champagne e veneno...
o Luxo em morrer.
Engatilhada a arma.
Disparo de valores suicídas.
A lamina penetra as entranhas.
Diante de todos o sangue escorre...
Serei cúmplice?
O assassino agradece.
A peça chegou ao fim...
Aplausos.



silêncio




Eu Não.
Eu Não Serei Cúmplice.


(+_+).