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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sinestesia

O abandono foi banalizado
Ideias se tornaram trivialidades
O ser humano desumanizado
Animais perdidos nas cidades

Pelas ruas ruas urbanas a crueldade
Pelos campos a fome em grandes plantaçoes
Ilusao e apatia na sociedade
Enquanto bebem dinheiro em açoes

Eu vou pegar a estrada,
sem saber onde ir,
Vou sair pro mundo,
Pro mundo eu vou partir!

Eu vou pegar a estrada
Pois quero conhecer
E a cada dia em um novo lugar
Eu vou Amanhecer!

Patronato, maltrato, exploraçao, medo,
desconforto, morto, sem motivaçao
Planejando a fuga dessa prisao
Ilhado na alcatraz da civilizaçao

Cabeça e corpo doem estou acordado
Entregue as chícaras de café
Pra nao cair no senso alienado
Vou aprender na estrada exercitar minha fé!

Eu vou pegar a estrada,
sem saber onde ir,
Vou sair pro mundo,
Pro mundo eu vou partir!

Eu vou pegar a estrada
Pois quero conhecer
E a cada dia em um novo lugar
Eu vou Amanhecer!

Eu vou amanhecer...
Vou amanhecer...

Pro mundo amanhecer..

(f_f)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Del Hostel Palermo

Oeeee..
estou cansadinho (vao saber porque, nessa mesma hora hora, nessa mesma página), por eso voy hablar muy breve.. hehe

Saindo da rodoviária, escolhi o abrigo que havia marcado no mapa com ajuda da guia de lá. E escolhi o Palermo porque ficava perto, de la calle magalhanes, onde há uma sede de movimento que quero conhecer mais ainda nao achei porque só me passaram a rua e nao o número.
Peguei um onibus, gastei como que R$1,60, e caminhei pela rua magalhanes no caminho do hotel Palermo que fica numa rua paralela.
Chegando, vi uma portinha de vidro discreta. Entrando, vi um hostel todo estilizado, alternativo, como se ficasse naquelas baladas da augusta, e muitas pessoas de vários países. O quartos sao coletivos, e pode estranhar no começo, mas é uma ótima maneira de conhecer as pessoas.
Assim que guardei minhas malas, saí para comer, e já estava escuro, creio que eram umas 22h.
Estava um pouco enjoado, creio que porque estava muito tempo sem comer, e também por conta da viagem de ônibus.
Sai pelas ruas na direçao de um restaurante que me indicaram. E passei alguns outros interessantes, mas fui para a indicaçao. Depois de ver a carta, pedi uma pizza, fazia um tempo que nao comia e estava com muita vontade, de conhecer a pizza daqui.
A pizza veio um pouco menor, creio que 6 pedaços, a massa é mais grossa, e pedi uma vegetariana, com beringela, pimentao, pimenta, champignhon, por ai menos ou mais.
Comendo, tentei pixar assunto com dois homens que estavam na mesa ao lado, perguntando coisas como que bairro estavam, etc, senti que se interessariam, mas continuaram conversando, talvez por timidez.

Entao depois que comi metade da pizza, pedi uma agua e pedi para guardarem o resto. Chegaram algumas pessoas, mas a essa altura a casa estava cheia, entao me levantei ofereci meu lugar em uma mesa de dois, e com a garrafa d'agua de vidro e com o pacote de pizza na mao pedi para me sentar com os senhores.
Com essa cara de pal, começei a conversar, e expliquei o meu caminho o que fazia e etc, e perguntei o que faziam, foi uma boa conversa, indicaram uma cinemateca aqui em montevideo e falamos diverças coisas até acabar a água.
(pode parecer loco, mas você estará viajando, nao importa a vergonha, as pessoas nao te conhecem e voce tampouco, mas se quer conhecer e ter experiências seja audacioso, pois se nao funcionar, nada vai mudar mesmo, entao nao faz mal, por exemplo, chamei a garçonete para me mostrar la cidad no dia seguinte e ela nao aceitou, nunca mais vou ve-la creio, logo, sem constrangimento, rs).

Regressando ao hostel Palermo, fui apra o quarto, mas com a camera que tinha deixado carregando na recepçao junto com o celular antes de sair. Fui subindo para o quarto já gravando o hambiente do hostel, e quando entrei no quarto haviam várias garotas com suas mochilas todas espalhadas pelo quarto.. estava gravando e depois de dizer, "hola".. eu dei risada.. e elas também.
Eram umas 7 argentinas de Buenos Aires que haviam acabado de chegar.
Conversamos um pouco, fui dormir depois do banho ainda com elas arrumando as suas coisas, mas estava cansado.

Já era de manha quando acordei e fui direto pro banheiro vomitar (de novo), talvez fosse a pizza, que por acaso, ia me esquecendo, a outra metade que nao comi deixei com uns caras que estavam dormindo na rua no caminho pro Palermo.
Dessa vez vomitei bastante, e me perguntei se a pizza faria mal também aos moradores de rua, mas acho que quem estava mal era eu mesmo.
Enfim, vomitei e voltei para cama, nao dava para acordar.

Quando acordei eram 9h47 e estava bem melhor. Na cozinha coletiva do hostel se foram muitos que estavam hospedados, as argentinas do meu quarto disseram que estavam de passagem, para o litoral norte do uruguay, e até dei dicas, que loco. Havia otras duas argentinas também Buenos Aires que faziam teatro, e depois que expliquei que fazia cinema, combinamos de fazer um vídeo, e elas que também estao indo ao norte, uma delas vai ao Brasil, aceitaram, e falaram que ficariam mais um dia, pois elas fazem dança contemporanea, e estava com um intuito, de gravar a dança em uma praia, mas a amiga delas que ia gravar nao pode estar lá algo assim, e eu apareci como um acaso, também procurando atrizes para fazer meus vídeos.

E eu e as atrizes depois de um banho e arrumarmos, fomos para uma praia, e levei a camera.

Fomos andando, para uma outra parte da cidade e no caminho passamos logo por uma feira de antiguidades onde avia um cara vendendo discos e alguns eram brasileiros, do Roberto Carlos ou de samba.
Passamos também por uam feira de frutas, e comarei e parendi uns nomes defruta que a essa altura já me esqueci.

Seguindo passamos por um parque grande, onde com a camera sugeri que elas subissem em uma escultua que era uma fonte vazia, e Daniela e Natalia, disseram "sí" e se foram sem contestar ou sem insegurança alguma, achei bem loco.
Subiram na fonte e eu gravei, e também subi.
Percorrendo o parque, haviam patos, e e um lago grande, onde tem daqueles pedalinhos. No parque a Nat havia saído quando olhavamos o lago, e falei para Daniela ir por um lado do lago e eu fui do outro, e nos encontraríamos.
O lago era maior que pensei, e nessa volta, nao encontrandoas, vi um castelo, sim, uma construçao que imitava um castelo e lá era uma biblioteca pública, conversei com a moça e ela me mostrou a parte infantil e a parte adulta vários livros e na parte de literatura latina consegui, em meio a tantos de vários países, distiguir Paulo Coelho, porém nao fiquei muito a procurar.
Sai da biblioteca e continuei procurando elas, e nao as achava, até que do outro lado do lago as vi e me fui correndo.
Na feira de frutas, compramos tomates e pessego, e elas estenderam a tanga no gramado e comemos e ficamos a descançar. Quando em uma arvore acerca de nós, um rapaz senta e começa meio que rabiscar e a enrolar o cigarro. Aqui os cigarros em grande parte sao enrrolados, igual machonha, mas é tabaco.
Observei que a arvore que estavamos pegando a sombra tinha duas folhas distintas, e depois deolhar seus troncos vi que eram duas arvores, uma abraçando a outra.
Nat foi falar com elle, pedir um cigarro acho, nao sei, mas ficou lá desenhando com ele, e fiquei conversando com Dani.
No fim, depois de um bom tempo, juntamos todos, e fiz uns vídeos e fotos da gente abraçando a arvore.
Seguin
do, passamos por outra fonte vazia, mas sem escunçltura, e falei para eles dançarem na fonte, e ficaram lá como locos dançando e eu gravando também.

Tony, o uruguaio que desenhava, foi guiando a gente para a praia que iríamos pela costa, e pelo aminho conversavamos muitas coisas.

Até que chegamos na praia, é uma praia média, mas por ser em hambiente urbano tem alguns prédios médios, e bastante gente, fazia sol. Só que bastante cçgente aqui é o mèdio ou vazio no Brasil, pois nao tem muitas pessoas aqui, e lá deitamos, descansamos mais , e depois de um tempo Nat tirou um tamborzinho da bolsa e começa a batucar, e batucamos e dançamos, as pessoas olhavam a gente, e começei a mostrar o que tinha aprendido de capoeira em Porto Alegre que era poco, mas apra eles era algo novo.

Depois fomos pelo caminho da escola de cinema, a cinemateca que os caras do bar tinham me falado na noite anterior, mas chegando lá ela estava fechada.

Resolvemos pegar um bus para voltar ao hostel, porque estavamos cansado, despedimos de Tony, e no onibus conversamos com o motorista o ponto que desceríamos e ele disse que nos avisaria, tirei uma foto com o celular de dentro bem no momento que havíamos passado ponto, e dani se foi comfirmar, descemos com pressa. Caminhando de volta so hotel me dei conta, na hora que fui tirar uma outra foto de um stencil que estava sem meu celular. Deveria ter caído no onibus na hora que descemos na pressa.
E depois de tantas quase perdas e quase esquecidas quando deixava o celular carregando.

Bem no hostel tentamos chamar, mandei uma mensagem pro celular com o número do hotel, e estou esperando, pois a empresa do bus só atende até a 19h os telefonemas, e eram 19h05.

continua...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Do outro lado da linha imaginária

En directo de Montevideo.

É emocionante cruzar a fronteira de um país ao outro a pé e sentir a sensaçao plena de que fronteiras inexistem!

Vou começa o relato atual desde o momento que me despedi do Gabriel, na rodoviária de pelotas. Deixo apra ele contar os momentos, na cidade de pelotas e na rodoviária que anteciparam nossa despedida.

Depois de circular pela cidade de pelotas e visitar o Brasil, voltarmos a rodoviária e ficarmos lá pairando nas nossas incertezas, as quais guiaram e continuam guiando essa viajem. Acabei subindo num onibus, após decidir comprar a passagem nos últimos 10 minutos antes dele partir. O onibus do Ga, foi direto pra San Pablo e ainda no consegui falar com ele. Sei que chegaria ontem as 20h.

O onibus que subi, tinha como destino Chuí, uma cidade metade Brasil metade Uruguay.
Depois de 4 horas de viajem, cheguei a rodoviária, que me mostrou ser Chuíuma típica cidade de interior, porém, movimentada.

A noite busquei hotel, e conversando com as pessoas nao demorei a achar, apesar de estarem bem cheios. Deixando as malas lá, saí para telefonar e entrar na internet. Falei com meu pai e com minha mae, e desde dessa ligacion no falo com minha mae. (to bem viu, da minhas voz falando pra tis)
Andando pelas ruas me indicaram um cybercafe, e quando dei por mim já estava cruzando a fronteira, ele ficava do outro lado da avenida que separa Brasil do Uruguay.
Depois entrar na internet, e ligar, voltei passei em uma lanchonete para comer um Xis e tomar uma água com limao. E voltei ao hotel eram mais ou menos 1h da manha.
Na mañha seguinte quase perdi o café (pra variar). Tirei as coisas do quarto e deixei elas num lugar que a moça me indicou.
Fiquei circulando por Chuí (Brasil) e Chuy (Uruguay) pensando para onde ia, se ia direto para montevideo, ou se passava em algum lugar antes. Resolvi pegar um onibus a noite para montevideo que saía de lá 23h10 ou outro as 1h10 porque com as 6 horas de viajem chegaria em montevideo pela mañha.
E antes de pegar esse bus, eu aproveitaria para conhecer uns fortes que tem por alí.
O mais indicado foi Fortaleza, uma playa (praia) bela, peguei um onibus quando soube que de lá também poderia pegar o onibus para montevideo. Telefonei pela ultima vez no Brasil falei com meu pai, e fui, depois de comprar umas frutas pra viajem e uma barraca de uma pessoa que custou 13 dolares. Como o Ga ficou com a barraca, resolvi comprar aquela além de estar barata, poderia precisar.
No onibus a caminho de Fortaleza, ou Santa Tereza, tirei dúvidas com algumas pessoas brevemente como sempre fazia. Um dos passageiros que me disse para descer num ponto que o nibus tinha parado, eu, atrapalhado, tardei a equilibrar a mala e as coisas na as maos, e ia percorrendo o corredor do bus quando o motorista fecha a porta e da partida, peço para parar em seguida ele para, e ai eu antes de descer pergunto, "¿accá es fortaleza?", o outro tripulante, "hay duas paradas accá e en la rodoviária". Depois dessa confusao, desci confuso ali mesmo, pois imaginei que a rodoviaria seria afastado da praia.
E acertei, desci numa estrada, e ao longe avistava o forte de Santa Tereza.
Caminhei até ele pelo asfalto. No sol.
Lá chegando, paguei como R$1,50 para entrar e conhecer o forte e seu museo. Aquela área foi muito disputada por portuguses e espanhóis. E assim como aqui se faz muito, eles comemoram o dia que o forte foi retomado pelos espanhóis. Heroizamos nossos colonizadores. Porém nosotros nao somos nem Portugueses, nem Espanhóis. E vá se saber. Inclusive a pergunta que mais faço nessas viajens quando bate da minha cara um mundo globalizado(entenderon) é exatamente, "Qual é minha cultura?".. "What is my culture? Whats is our culture?" falei quando conversava com os Finlandeses na bolívia ano passado.
Depois de conhecer o forte, na saìda fali com um casal que vendia artesanatos colares e afins logo na entrada. E depois de conversar um pouco e descançar, pois estava com a mochila nas costas, perguntei como chegaria a playa, e ele me disse que para chegar na praia essa hora teria que pagar, que era só seguir a estrada, mas por ser uma reserva ecológica e uma área militar depois de tarde eles cobram uma entrada.
Mas ele conhecia um caminho, levou-me a colina explicou-me, e despedimo-nos.
Seguindopelos buracos do asfalto, cheguei a um monumento que comemorava o primeiro centenário a retomada do forte, e depois a esquerda pela rota, pulei uma cerca, era uma porteira fechada, e o uruguaio tinha me dito que por ali ninguém me pediria nada que nao teria problemas.
Dito e feito, pulei, achei que ia apenas chegar na praia, quando fui vendo algumas barracas pelo caminho, o lugar é um parque ecológico com várias arvores um imenso bosque.
As barracas foram aumentando, e descobri que fizeram do parque um imenso acampamento.
A essa altura eram umas 19h e claro, ainda estava claro.
Depois de um tempo caminhando descendo, perguntando, encontrando um ou outro carro do brasil, cheguei ao mar.
E foi loco!
Larguei a mochila e descancei por ali, apreciando o mar, junto com várias pessoas que estavam lá, uma praia movimentadinha.
De cima da colina via muitos jovens e montes, e queira que o ga estivesse aqui, e nao só ele como o Fe, o Andersom, o Clañ, a Má, etc...
Fiquei uma carinha olhado porque sabia que o onibus pra montevideo saíria bem tarde de lá.
Entao saindo da praia, segui para o acampamento, e ele ia ficando cada vez maior.
Procurando um posto de informaciones, e também telefone, e nao achando nenhum nem outro, passei por uma caminhonete e dentro dela umcara manejava uma PD (filmadora). Permisión señior!.. Puxei papo com o cara, que também era fotrógrafo, e ele me tratou muito bem, abriu um mapa e foi me mostrando o percurso e as praias que haviam ali. Passou também o nome da empresa mais barata que faz o translado até Buenos Aires.
Seguindo, eseguindo, vi alguns militares, pedi informaciones e perguntei onde pegava o bus pra montevideo, nao consegui muito..
o acampamento ia ficando cada vez mais, cada vez maior... me senti no alice no país das maravilhas. Muita gente.
Por fim, resumindo o corre, para eu chegar na rodoviária de onde sai o onibus, que é na porta da reserva ecológica, precisava pegar uma carona ou um onibus que saia dali onde estava, pois a reserva é bem grande. Só que esse onibus nao ia passar mais aquela noite, fecharam as barracasde venda. E começava a escurecer. E aquele telefone que procurava? rs.. ninguém sabia como discar pro brasila cobrar, havia caído um poste e a linha telefonica foi rompida, e isso eu descobri quando fui verificar a internet.
Sem onibus e sem comunicaçao, estava decidido, que era pra eu ficar ali.
Daí a vantagem da barraca recém adquirida, que havia montado lá em Chuí para testar antes de partir.
Fiquei procurando um grupo para agregar-me, pois com tanta gente, nao queria largar a barraca em qualquer lugar com as coisas.
Ali havia um mercado, na frente desse estava um grupo e um moço fazendo circo, malabarismos para as pessoas. Esperei acabar, e depois de colocar uma moedinha no chapéu deles, puxei papo, dizendoq eu estava viajando e como me tinha dado mal (ou bem). No grupo havia um frances que faz intercambio de arquitetura em montevideo, e me disse que ia para Brasil este año..
No fim fiquei com os caras, rolou de boas, comi um pao com queijo que comprei no mercado, e já havia até ai consumido alguma fruta.
Armei a barraca acerca deles.
Fui conversando más e más. E fomos no emrcado, compramos no rateio coisas para comer e beber.
Foi quando o uruguaio comprimentou um cara, falou com ele, e depois soltou apontando para mim, "ese tambien és brasileiño". uAU! BRAZUCA ALI, era Rodrigo, se bem me lembro, e ele assim que ouviu a frase a cima, soltou, "Brasileiro velho!? Bah!! graças a deus nao aguento mas pensar, nossa, portugues!" e me deu um mega abraço.
Ele é de porto alegre estava indo tomar banho, e eu peguei carona porque também estava precisando. No caminho, passamos pelo mercado e perguntei se vendiam cartao telefonico, e ele me disse que o mercado fechava, entao resolvi também comprar umas batatas antes de ir tomar banho, as frutas ficafvam do lado de fora, numa cabana. Infelizmente chegando ali estava fechado, o moço nao me permitiu entrar. Foi ai que um jeitinho brasileiro a vista nos mostrou outros dois brasileiros. Um dos caras que estava dentro disse, entra ai, ou eu compro as batatas pra você, em português! "Brasileiro?? brasileiros?"
Nessa começamos a dar risada.. haviam dois brasileiro que haviam acabado de chegar de florianópolis, Pedro e Samuel... Eles acabavam de chegar de bicicleta, na quela hora, e faziam apenas 15 minutos, foi muito maluco..rs
Depois de prozear.. rir, fomos tomar banho.
E depois indo lavar as cosas, conversando, Rodrigo, o gremista, me disse que era formado em cinema, e estava pra prestar ciências sociais... Bah!!
O cara tinha duas coisas em comum comigo.. e o show de acasos se dava completo, rs

A noite no acampamento, rolava uma festa, só que só começava bem tarde, e as 3h da manha, fomos eu o Klet o frances, e Diego um uruguaio, e andaríamos os três no resto da minha estadia.
Caminhando até a preia onde era a festa, era uma balada, muita mas muita gente, rolava umas músicas uruguais, tipo psicobregas, e mal havia pensado isso, e começa a tocar músicas essas brasileiras. A galéra pirando no som.
Muita gente gosta do Brasil, dessas músicas dessa cultura, que uma elite nossa regeita aqui, e que eu também nao familiarizo mas que é muito estranho indentificar como parte direta de nosso reconmhecimento aqui.
sei lá.
Sei que depois tocou ivete, e prozas e prozas, pessoas e pessoas,... brasil pra lá brasil pra cá.. no meio dos bregas entra um Ramones! wanna be, e depois Elvis.. haha
E dali por diante alguns rocks e quando uma faixa fina e alaranjada pintou o céu do mar ao longe, começa a tocar iveter sangalo, zeca pagodinho, etc.. maluco! rsss
Várias músicas brasileiras velhas..
O Sol nascendo, encontrei o gremista lá e Samuel.
E ver o sol nascer, ver el cielo, já valeu estar ali.
Aproximei-me e fiquei ali com os calcanhares na água gelada e salgada do atlântico sul, a pensar e agradecer a Deus e a todos que me mandam energias daí.

Depois de trenzinhos, danças, sambas, e lambadas..
apesar de ser divertida na festa havia muita bebida, cigarros e etecétera.. E ai está o ponto que toquei ali a atrás, el mundo globalizado. A juventude é preticamente a mesma aqui do que ai e versa e vice..
Porém uma diferença brava, aqui nao vi ninguem se ofendendo, nem posturas de muleques que vao pra balada pra arrumar briga, eram todos juntos,.. e isso foi diferente.
Voltando pra barraca, morto... capotei..
depois levantei e fui atrás de um telefone..
sei que depois de um tempo consegui ligar e madnar notícias.

De ali, antes de partir fiz um malabares, recolhi uma boa parte de lixo da clareira que estavamos, que havia no acampamento e que hainda deve estar lá. Isso também é igual o lixo. Mas dessa vez eu só recolhi, viu Ga, nao deixei nenhuma mensagem (como ele disse, ele explica depois).

Fiquei haciendo dedo, para tentar pedar uma carona para a entrada do parque uma boa parte do tempo, resolvi telefonar antes de sair, e nos orelhaos encontro Samuel e Pedro com suas bicicletas. Prontos para partir também só que de bice, chegariam em dois diasm montevideo trocamos contatos (aliás trocava contato com todo mundo) e sacamos uma foto, Samuel estava com uma camera.

No fim nao consegui carona, paguei 40 pesos para ir a entrada do parque, fiquei sabendo que lá eles pediriam o papel que se pesava na entrada, que por sinal nao peguei, mas por sinal quase ninguém que estava dentro da van que nos levou a entrada tinha esse papel, e o milico com cara de quem já esperava por isso liberou, parecia frequente a situaçao.

Comprei a passagem pra montevideo, que sairia as 13h10, mas que saiu as 13h50.
Até o onibus sair fiquei conversando com duas uruguaias e um uruguaio que eram de esquerda e o uruguaio usava a camiseta da campanha do mojica para presidente, conversamos sobre as situaçao de nuestros países, trocamos contatos e me despedi.

No bus, dormi um pouco, dali eram 4horas até Montevideo. Depois de um tempo.. puxei assunto com a moça que estava próxima que estava com uma amiga, depois de umas duas pessoas que tinha tentado puxar conversa, ela me respondeu e se interessou, e conversamos a viajem inteira.
No meio do caminho me deu um enjooinho, quase no fim da viajem, achoq ue era por ter ficado virado olhando pra garota na conversa, fui no banheiro e dei uma leve vumitada, nao saiu quase nada.
E depois de descançar um pouco da conversa, estava bom.
Descendo do bus, ela me deu as dicas, e pedi contato e ela me passou o telefone e o email dela e do namorado, para eu ligar qualquer cousa que precisasse.

Agora estou na rodoviária de Montevideo, já peguei um mapa e rabisquei os lugares nele, vou ver se arrumo um hotel, porque fiquei aqui pelo menos 1:30 a escrever a blogada e responder emails.

Amo vocês
Amo muito vocês

No lo importa donde vamos, estaremos siempre juntos!

(+_+).

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

passa palavra - Gabriel falando dia 2,3

O Lucas me pediu para postar para ele aqui, ja que eu estou voltando para são paulo e ele vai
seguir rumo o uruguay.


Dia 2 (segunda parte)
Chegamos finalmente em pelotas depois de 3 horas e meia de estrada.
Chegando a rodoviaria da cidade, procuramos um onibus que nos levaria para o centro,
encontramos o onibus bem rapido ele ja estava de saida, não ficamos nem 10 minutos
na rodoviaria de pelotas, conversamos com o cobrador do onibus que nos deu algumas dicas
de hoteis baratos, quando chegamos ao centro da cidade vimos que o que não faltava era hotel
achamos o nosso, deixamos nossas malas e saimos para comer.
Enquanto procuravamos algum pico para se alimentar, paramos para fazer uns telefonemas
foi ai que um idiota cheio de cocaina na cabeça nos parou pra pedir moedas para comprar
essa droga de merda, não demos, ele ficou insistindo ameaçou robar agente, mais entramos
em uma lanchonete e conseguimos despistalo.Chegamos ao Hotel ficamos apenas mudando os canais
ja que nada passa de bom na TV ultimamente.Dormimos.

DIA 3
Nesse dia resolvemos conhecer as praias proximas a pelotas, pedimos algumas informações
para o recepcionista do hotel que não me lembro o nome agora mais que era super simpatico
ele nos explicou como chegar em duas praias, a ''praia'' do laranjal e a praia de cassino que
é a praia mais extensa do mundo, resolvemos primeiro ir para a praia logo após o café da manha
que é servido no hotel das 8:00 as 10:00, como de costume quase se atrazamos e ficamos sem
nossa refeição matinal.
Café tomado seguimos primeiro para a praia do laranjal, no caminho passamos por uma praça
que não me lembro o nome, na tal praça havia um castelo de água
(tipo de uma caixa d'agua com uma arquitetura gotica.) O ponto de onibus era logo na frente
da praça.
Chegamos ao Laranjal por volta de meio dia com o onibus lotado e os outros passageiros reclamando
Chegando a praia ficamos chocado de tanto lixo que havia ali (logo falarei mais sobre o lixo).
Começamos a andar pela praia onde achamos uma trilha, e sem pensar duas vezes entramos e fomos
seguindo até chegarmos em uma area particular, voltamos para a ''praia'' de água doce e
resolvemos dar um mergulho.Ficamos algum tempo dentro da água depois saimos para procurar
algo para comer e recarregar o celular, logo após nos alimentarmos e o duarte ter esquecido o celular
fomos ao ponto de onibus para voltar ao centro de pelotas onde iriamos pegar outro onibus para
a praia de cassino,chegando ao centro de pelotas voltamos ao hotel para pegarmos algumas coisas
e partir para cassino.
Após pegarmos um onibus até rio grande, decemos no trevo e pegamos outro para cassino.
chegando em cassino fomos direto até a praia, que é bem bonita, cheia de dunas e venta muito
muito mesmo.Tomamos umas cervas Polar, que só se encontra no RS . Fizemos alguns
videos engraçados do Duarte Vs Vento, Duarte Vs latinha de polar + vento, Duarte Vs banheiro
quimico + vento, o duarte perdeu todos os duelos rsrsrs.
Depois de algumas brincadeiras fomos a rodoviaria de cassino procurar onibus de volta pra pelotas
isso era mais ou menos 8:00 hrs da noite e o sol ainda estava forte, o proximo onibus só sairia
as 10 da noite, compramos nossas passgens e fomos ver o por do sol na praia linda de cassino em cima das dunas
onde ficamos pulando das dunas para as areias fofas, (BEM ALTO) rsrsrs. Enquanto o sol se punha
no horario exato de 9:36 desabafei algumas coisas para o duarte e agradeci a tudo e todos os ensinamentos
que a viagem nos deu, agradeci ao Duarte e algumas pessoas que não estavam presentes, como
o pessoal da okupa, que foi uma familia para nós na nossa passagem por POA.
Com o sol em seu leito e as lagrimas ja secas fomos a rodoviaria para pegar o onibus que chegou atrazado
pela primeira vez na viagem chegamos antes, na verdade o onibus que chegou depois.
Na fila do onibus conheceços o Julio Cezar, um cara gente fina que se interessava por audiovisual
e informatica.
De volta a Pelotas chegamos ao hotel, descansamos um pouco e fomos comer algo em uma van de lanches
que fica na rua do hotel durante toda a madrugada.
Voltamos para o hotel e dormimos.
Talvez esqueci alguns momentos mais depois me lembro e tento voltar para escrever.

Um beijo a todos, abraços


Ga

sábado, 2 de janeiro de 2010

Virada e Estrada - Grandioso 2010!

De volta com nosso canal direto de comunicação..
vindo diretamente do ano passado...rs
Feliz 2010.

Quando saímos da lan house dia 31, eu e o ga (ou o ga e eu) voltamos pra okupa. Telefonamos antes pra casa. Planjavamos ir pro centro de Porto Alegre passar o ano novo onde todos passam, na usina do gasometro (esse é o nome!). Lá onde fica a lagoa e o caminho pras ilhas.
Porém ficamos na okupa, tinha a idéia de ir nas ilhas mas em plê no ano novo não ia dar certo. Filmei umas cenas dentro da okupa, um curta metragem que pretendo editar depois.
Escureceu rápido, apesar de aqui só ficar noite umas 21h30. Discutimos um pouco quanto a nosso destino. O Ga desabafou dizendo que queria descançar nessa viajem, e no entanto até aquela hora estávamos no movimentando muito, por isso ficamos o dia todos na okupa. E chegando pra noite fizemos um rateio com a galéra do bosque e fui com o batedor comprar os ingredientes pro macarrão.
Na volta acabamos esperando o rango ficar pronto, só que só conseguimos acabar de comer umas 23h30.
Então o Ga ficou um pouco chateado, porque não conseguiríamos chegar a tempo no centro, sendo que o ultimo trem passa antes das 24h.
Resolvemos sair da okupa, só eu e ele, a galéra ficou por lá, então no caminho pra onde a gente não sabia que iria ficamos conversando obre a viajem.
Ele estava um pouco cansado daquilo, e eu também gosaria de ter ido pra usina, porém disse a ele que todos os anos passamos do mesmo modo, vendo fogos, e aquela festa toda, que estamos aqui por algo diferente, e também falamos que o meu perfil é diferente do dele, que nosso 'rolê' é distinto, ele queria ir pra balada, e conhecer os pontos atrativos da cidade e ter um conforto mínim num hotel, e eu queria conhecer a ocupa as pessoas, queria mesmo aprender, e mais se aprende na dificuldade. Quando já estávams passando pela ponte que passa pela linha do trem, resolvemos parar no posto e comprar uma garrafa de champagne e voltar pra ponte e ver a virada do ano de cima da ponte já que de lá o visual era legal e que a lua estava no pico e cheia, sem contar que eram 23h47. Chegamos no posto compramos uma garrafa de vinho, uma de espumante e chocolate, saímos do posto 23h54, no começo da ponte o ga lembrou do cigarro e voltou correndo pro posto enquanto esperei ele na entrada da ponte, e ele volta dizendo que o cigarr estava na sacola já, e nessa eram 23h56..
Ou seja, assim que chegamos no alto da ponte o relógio tocou, e deu 00h01..
Começamos a ouvir os primeiros fogos e vê-los também numa visão 360º.
E ai aquela discussão toda cessou, sorrimos e começamos a dar risada.. porque numa questão de minutos e passos já era 2010.
Estouramos o espumante, e brindamos nossa viajem, a lua, uma família foi ali na ponte também viram os fogos e foram embora, um morador d rua passou dividimos o chocolate com ele e desejamos feliz ano novo a um casal que passou.. ficamos lá de cara um outdoor do 'Bom Gosto' que girava e era um relógio de ponteiro.
Voltamos pra squat, a galéra feliz pr lá também, abrimos o vinho e conversamos enquanto um mano de lá, o Grosseiro, pegou o berinbau, a bruna pegou o tambor, cada um com seu chocalho e eu na gaita, e fizemos um som, e passamos a virada no luar.
Dormimos bem essa noite.

No Dia 1º ficamos na okupa, amoçamos, e lá gravamos dentro da chaminé da okupa o que seria o curta. Onde é a ocupação, foi uma fabrica e pegou fogo, sobraram as ruínas e nelas cresceu o mato. Ali eles se alojaram, fazeno cada um uma cabana em algum canto do terreno, e cultivam ortas e flores. Tem uma biblioteca e videoteca.. uma oficina de bike. e é mais ou menos isso.
Depois de gravarmos, iriamos na ilha, porém estavamos muito cansado, então fomos pro centro.
Nas margens de Porto Alegre, na tal usina do gasometro, muitas famílias e grupos, que parecia um dia daqueles de domingo no ibirapuera. E lá na margem, depois de comer e beber, ficamos o por do sol olhando, idéias trocando, malabarisando, capoeirando, e o tempo passando.
Voltamos eu o ga e a Fe de trem e o Batedor e o André voltaram de bike pra okupa... jantamos e depois das conversas ficamos por lá. Depois dos mais que breves telefonemas, voltemos e dormimos. Por ai mais ou menos. Combinamos acordar cedo

Adios Amigos Racha Facho

Hoje, dia 2, acordamos sei lá que horas, mas era tarde...rs
E já de manhã ficamos a folhear o mapa, a Fe estuda história, e convesamos sobre farrapos ela nos explicava umas curiosidades bacanas, arrumamos as malas, e desmontamos a barraca. Almoçamos por lá, e após anotar o contato de todos, nos despedimos, todos nos levaram até a rua e foi bem bacana, acho que gostaram da gente.
No caminho pra rodovi´ria ainda encontramos dinho e may que estavam voltando pra casa e nos despedimos também.
Vindo pra rodoviária, ainda sem saber pra onde iríamos, papeamos no trem pra onde iríamos.. Pelotas ou Torres.
Chegando na rodoviária ainda sem saber pegamos as informações e anotei no caderninho todas as possibilidades de viajem, pro uruguai, argentina..
Só que Torres, que é bem legal tem várias rochas e é litoral, queriamos muito ir pra lá, fica a norte, fora de mão pra eu, que vou pro uruguai. E de peltas tem um onibus que vai pra Montevideo e pra uma cidade frontera Santana do Livramento.
Então compramos as passagens pra Pelotas, lá perto fica laranjal, onde podemos ver a Lagoa dos Patos (lagoa muito extensa) e também do outro lado temos a praia Casino (pareço um guia de turismo falando aos passageiros).

Bem,a gora nós passageiros só temos mais uma hora de espera até que nosso comboio nos leve a outro canto desconhecido. Então vamos comer e descançar pra não perder a viajem.

Quem tiver lando ai, me dá um toque.
Abreijos

Amamo-vos!
(+_+).