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sexta-feira, 24 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Com licença... Poética

Sei que as notas soaram fora de hora,...
Mas é música! fora de hora...
Mais ainda assim é música!
É que o som é consequência
das cordas que vieram em nossas mãos...
Tal como ferir-se no espinho da Rosa,..
E como olhar diretamente para o Sol...
Vivo,
o vermelho da Rosa,
o vermelho do sangue...
A Luz ofusca a vista,
Mas é o Sol!
Mas é a Rosa!
É o Sol no céu!
Assim é o som que soou...
Despretensioso,
Inevitável,
Oculto,
Nítido,
Como ignorar sua melodia?
Se não são nossos ouvidos a ouvir,
mas nosso coração a escutar...
Posso interromper as batidas?
Guardar numa caixinha de música
e esquecê-la no baú de recordações?
Dá pra espirrar sem piscar?
Acaso dá pra vomitar pra dentro?
As trancas não vão impedir o pulsar...
O cadeado e o baú de lembranças vão vibrar,
Como a nota que soou fora de hora...
Como ahora sem tempo...
Como o tempo sem relógio...
Como relógio sem pulso
sem pulso...
sem pulso...
sem pulso...
Sentes o pulso?
Sem pulsar o nosso Ar
não se vê,
não se toca,
mas se escuta,
doce respirar...
O vôo que depende de ti clama tuas Asas!
O Amor que tudo sofre,
tudo crê,
tudo espera
e tudo suporta,
Não se satisfaz com as cinzas,
Ele necessita de fogo!
Não aceita os limites dos arranha-céus e do concreto,
Pralém do cinza,
o Por do Sol!
Os dedos já se tocaram,
A música soou,
Eu suei,
Meu suor rega o jardim,
liberto de tuas raízes...
Pois ainda que semeie,
ainda que germine,
ainda que cresça,
ainda que floresça...
Sem Amor...
... Nada Seria.
Flor minha,
em seu pequeno vazo pequenina,
mas em significado infinita!
Vem florescer livre comigo?
Se trancafiarmos a Melodia agora
a Música que soou na hora errada
Deixará de tocar em Sua hora...
ora.
meu Amor.
ora.


Amém.


(+_+).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Às Vezes

22/06/2011 - 23:XX


às vezes eu acho que são as pessoas.
às vezes penso que eu que me desloquei demais desse espaço e tempo.
às vezes eu penso que não acho nada, o que é melhor (mas é mentira).


O lance é sair de si.
Esquecer-se de si mesmo por um tempo.
enjoa..
digo.. melhor dizer
cansa ser assim..
o tempo todo viver na própria presença e ter consciência disso



(+_+).

O livro de amanhã

Os dedos esbarram na ponta do trampolim,
As palavras esbarram na ponta da língua...
Diante do precipício
os calafrios fervem,
Diante da queda os arrepios
Se afloram...
Da queda ou do vôo?
Não se sabe.
Diante da indagação respostas mudas...
mas
Um dia antes era tudo normal...
Normal?

continua[?]...


(+_+).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

masseráqueeusoucapazassimdeconfundirtanto?

(+_+).

O que se vê além dos olhos?


Num faixo de Sol
as nuvens abrem suas Asas
e rasgam o céu,
Fogo cortante,
atravessado
sobre a cidade azul
Dançando no céu
manchas de algodão espalhadas
em pinceladas ao léu.
Alaranjadas, linhas,
sobrepõe o anil,
Divina desproporção
desse abstrato vivo...
Quem já sonhou igual?
Criação diária de telas
infinitas em sua hora,
Rara.
Além do aqui que aqui se faz...
O que se vê além dos olhos?..
basta ver.
Crepúsculos que brotam no movimento...
E tudo pára.
É orgânico.
E tudo parou.
Diante dos meus olhos
a Luz se engrandeceu.
Tijolos azuis fabricam
o labirinto sob o céu,
Aviões e balões sob o rosa,
O silêncio canta roxo,
e até o cinza se esconde.
Onde estão todos os olhos
que não contemplam esse vivo quadro?
Mas que triste é, sua ida,
se vai mais um potencial em ser.
Tão breve é esse eterno.
Eterno saber, que não se pode entender,
Mas que se permite, dignamente,
Seu doce Sentir (+_+).

sábado, 18 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O que não se pode ver.

(12.06.2011 madrugada)

O sono do insônio é tão complexo,

Que fica simples de entender o paradoxo...
O insônio sono
que não precisa fechar os olhos pra sonhar,
que dorme com as palpebras ainda separadas..
mas que desperta sempre que adormece..
É.. quando fecha os olhos... Não dorme..
Desperta..
Vai rabiscando sonhos no recuo do pensamento
No vazio da mente o borrão, o traço, forte...
desejo.. voz.. toque.. 
acorde,.. café.. melodia..
dança.. sina.. alforria..
estrada.. libertação, céu..
vida.. sina.. chá.. melodia.. melodia..
silêncio
melodia..
farra de neurônios subversivos que versam nas teclas da noite...
a sensação miscigenada de cores e pássaros...
veludo.. papel, nuvem.. pedra de pano..
como dizer o que vê?
como ver o que não se diz?
como enxergar o invisível?
Mas como é sólido esse impalpável..
Tão nítido o que não se pode ver..
que grita e estoura em Luz os olhos do peito..
a vista entre artérias..
pupilas dilaceradas de um coração cegado..
pelo que sente em si.
teclo, selo em sua carta..
rabiscos que selo no aqui.
mensagens em garrafas a deriva..
guarda-chuva retorcido no asfalto surreal..
sapato furado.. dedos gelados.. lábios quentes..
passos.. pedalando no molhado..
nus, corpos num retrato em branco e preto
olhares de décadas..
olhares de séculos..
olhares de milênios..
olhares de segundo..
olhares do amanhã...
Mas como pode?
Tão nítido...
Tão nítido..
Como é que pode heim?
Como é que pode ser?
Tão nítido
o que não se pode ver (+_+).

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Nosso Jardim


Se desejo o vazo?
- Desejo.

Atirá-lo ao Solo Fértil e fazê-lo em fragmentos..

pra Libertar a Semente!

E a terra permite as raízes dançar
e aos frutos a superfície e o céu alcançar!

- Sim.
Daremos Frutos!
(+_+).

domingo, 5 de junho de 2011

O que Seria de nòs?

O que seria de nòs, máquinas
sem estas porcas?
O que seria de nòs, sem esse flúido,
parafuso e pregos?
O que seríamos sem aço,
sem esse, sem isso...
Isto. Seria?
O que os de nòs seriam,
sem tela, sem teto, sem areia,
sem antena, cabo, chumbo, vão,
Sem nada disso, e disso nada.
sem plástico, mola, concreto, carvão?
sem lentes, baton, pó, argamassa,
sem salto, sem sola, sem sapato?
Sem amarra.
Sem cadarço.
O que seria de nòs?..
Seria?..

seria nós.

(+_+).

sábado, 4 de junho de 2011

Podia ser mais fácil me encontrar...

Já que estou na minha presença (+_+).