Páginas

terça-feira, 11 de agosto de 2009

...aquilo que não posso digerir..


Desesperador...
Passear nas nuvens do sono, estar com pessoas e em lugares diferentes...
E num chacoalhar de trilhos, abrir os olhos e se enxergar morto...
Acordar em pé no trem, num vagão cheio de mortos, cheio de gente viva morta, almas decaídas e aprisionadas,.. e você, fazer parte delas...
Preso...
Mais um vivo morto, para a cidade dos mortos vivos,
zumbis que comem o próprio cérebro no começo do dia, .. E o vomitam, para o comer novamente no café da manhã do dia seguinte... Pobres vitimas dessa imensa nekrópole...
Para suportar o nada mais uma vez,.. Tolerar num delírio mortal... Nosso Dia-a-Dia, nosso Suicídio.
...
Morremos Agora... e
morreremos amanhã, assim
como morremos ONTEM.
Dia-Pós-Dia,
Hora-Pós-Hora,
Minuto-Pós-Minuto,
Segundo que se passa e
Foi-se uma vida num piscar...
O tempo veio pra ficar...
Por que não ser?

8h55 - 10h50 - 10/08/2009

4 comentários:

  1. Como sempre profundo, só pra avisa, meu blog tah ativo de novo, tava em recesso, abs irmao
    é nois

    ResponderExcluir
  2. Esse turbilhão de "Dia-Pós-Dia" é mesmo angustiante e desesperador. Viva as palvras, que nos permitem ter um pouco de ar...

    Adorei seu blog...é bom ir se acostumando com minha presença aqui.

    Abraços

    ResponderExcluir
  3. Valeu pela visita Lucas!

    Nossa... texto do caralho esse seu! Profundo e realista. De fato nos enxergamos, como num espelho!

    Abraço!

    ResponderExcluir
  4. um ponto de vista apaixonado no sentido amplo.
    coisa da época e dos coletivos urbanos, principalmente.

    ResponderExcluir