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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

de quando eu me perdia pelas noites...

Depois de um bom tempo que criei o blog e de tantos rabiscos que excitei, resolvi expor logo o que por muito tempo desprezados descobri que alguns guardei.


Foi o primeiro rabisco que me envolvi. Fiquei traçando, já tinha comigo guardado uns rabiscos em palavras, porém, desde que comecei com essa mania a maioria dos guardanapos desprezei, perdi a conta de quantos desenhos e versos, ou poesias e textos, ou pensamentos e idéias, - bem, por isso chamo tudo logo de "rabiscos" - como eu ia dizendo, perdi a conta de quantos rabiscos deixei por ai, a deriva, a mercê dos transeuntes em variados logradouros, onde eu estivesse, e pensamentos, às vezes no ônibus, nos pontos, nas salas de aulas ou na rua, mas em geral na padaria mesmo, no balcão, na mesa do canto, no canto da mesa, sempre que estava com uma caneta, e percebia que com ela conseguia aliviar-me do intenso fluxo que sentia em minha mente. Daí por diante, sempre estava com uma caneta no bolso. E antes eu até andava muito com um caderninho, porém acho que essa fase dos guardanapos nasceu justamente num momento em que tomando um café e reverberando em idéias, como sempre nessa época, e onde eu não deveria ter nada pra anotar... devo ter pedido alguma caneta emprestada... e assim tomei... notas, acordes, xícaras, versos, e mesmo depois do vício por café diminuir, a mente já estava ligada, sempre pulsando, acesa, desse jeito assim, cafeinada. Então seguiram-se a terapia de tentativas de registros, poemas, imagens, palavras, enfim... Rabiscos.

(+_+).

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