Páginas

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

n o s t a l g i a

Ei, alguéns podem me dizer-me?
me digam-me a mim todos nós mesmos!
Por onde andemos, por onde percorremos?
Por onde a andar estamos, deslizando no tempo que não se percebe?

Voltas e mais voltas,
delírios e mais delírios...
Risos e mais risos, ficando pra outróra...
hora..
ora..

Oremos...
Juntemos as palpebras, mergulhemos no escuro iluminado
dos olhos fechados que tudo são capazes de ver,
no entanto ainda cegos permanecem...

Passear pelos vales e picos das ondas sonoras que criamos.
Em passos dançados por palavras improvisadas em curvas desconhecidas.
Ventos e linhas a esmo perdidas vagando entrelinhas de lãs de inverno.
Climas multipolares, derretendo o céu em chuva de nevada de nuvens em chamas,
onde as toras anseiam a gloriosa hora da tsunami e do terremoto que finalmente as libertarão!

A despreocupação com a lingua...
que se reconhece tola, hipócrita, falsa, egoísta e imunda!
Sendo assim para que os conceitos linguisticos me servirão mesmo?

Poupem-se de responder as perguntas.. apenas venham...
Cruzem a ponte,... acentem na embarcação...
Velas acesas, os de alumiar nossas antigas e futuras idéias!
Navegar por aquarelas em preto e branco,
Em retratos cianos, de magentas rebeldes a se tornando um oceano

Borrões de antigos aniversários, laços de amizade e família,
pralém dos refrigerantes e das gastrites de um comercial de natal,
Aquele dia que um tapa mudou sua vida.

Aquele azar que você nunca soube que te livrou da sepultura.
Aquela pessoa que você nunca conheceu porque ela não ia significar nada pra você.
Aquilo que acontece quando você ia dizer um oi, mas explode feito poesia brotando em solo seco.
Aqueleszuns, dois e três segundos contados aos sussurros nos lábios antes de você cometer um grande erro.

Aquele erro que errou.
Aquele que não errou.

Acertos são marginais.

Todas as idéias que você não teve por não ir por aquele caminho que você escolheu não ir.
Tudo que você não disse porque escreveu, e não escreveu porque disse..
E por todo silêncio que você não escutou por tudo aquilo que não soube dizer!

Um grito.
Bem alto, um grito.

A cama molhada de sonhos que a insonia e a teimosia não te permitiram sonhar.
A barriga vazia por ter vomitado tudo aquilo que não conseguiu digerir.
Um galho. Um mergulho. Um abraço.

Um copo d`agua.

Um colo. Um carinho.
Um sussurro do irmão.

Aaaaaah!!!!!
O grito agudo de alegria de uma menina.

Um pipa no céu.
Dançando e eu nem precisava dizer.

Tudo o mais...
Tudo o menos...

...

00:46
01.11.2012



bem assim como sempre..


nostalgia







(+_+).

Nenhum comentário:

Postar um comentário