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sexta-feira, 27 de agosto de 2010




Quando se cria e alimenta um conceito intelectual, e nesse conjunto de peças ele se emancipa da massa, então digamos para ficar bem claro, este conceito de peças conscientes de que são peças tomam um lugar crítico mas que consequentemente com o tempo, afastasse da visão e da posição das demais peças com menor consciência física racional.. então essas novas peças começam a lucrar de certa forma com essa diferença, com essa posição evoluída diante da massa, sonhando claro um dia resgatar as peças estagnadas, então acontece que de repente já não são mais juntas, é uma de um lado do rio tentando puxar a outra, esquecida do lado de lá.. na sequência a distancia aumenta, o rio se eleva, e antes de dar por conta as peças conscientes se vêem distantes da língua, cultura, pensamento e existência das peças de massa.. pois passaram a comer como os que se opunha, e passaram a dividir momentos de prazer com seus inimigos, e voltam a face para si mesmos, fechando-se num ciclo crescente de uma nova cultura que se cria num novo formato de peças.... então... aquelas peças do outro lado do rio já foram esquecidas, e o dilema torna-se agora a esforçarem-se para recordar que língua falam, que palavras usam, que gestos enxergam... no fim... a consciência de ser peça, se dilui na insconsciência da própria consciência .. no agora já... e ai? quem cerra os braços para recordar e entrega a ficha de ar condicionado para ter a sensação honrosa de viver na sauna do real que se perdeu em sua vida consciente e dispersa do concreto.
Cimento. Cinza. Já se misturou.. criando outra massa.
Que no aqui presente, pode não fazer sentido... mas é completamente coerente e sabem disso enquanto peças (+_+).

2 comentários:

  1. Sim, sou da turma 5. Inclusive era você quem estava lá ontem, não?!

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  2. Siiim, vamos sim. Melhor, me add no msn:
    ysaby_isa@hotmail.com

    Aí a gente conversa melhor sobre essa idéia.

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