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domingo, 8 de março de 2009

[08:54] (+_+) [26/02/2009]




Cá me vou, engolido pelo fluxo, suprimido pela massa individual...
... Cá me vou, sufocando-me neste imenso cárcere...
... eu não me vejo. Não me vejo mais, e não sei onde estou..
Os pensamentos vão sendo aprisionados; E as palavras vão morrendo... Idéias moribundas dentre corpos vivos em almas mortas...
Então perco-me... Esmagado pela multidão pacional, levado, arrastado pelas máquinas, que circundam nossa programação. Ai então... ... Ai então não escuto mais os gritos, não escuto mais. Não escuto mais os gritos que apesar de oprimidos, me permitiam respirar, me permitiam esperar. ... Então a nossa voz calou-se. A nossa vista faz meu olhar arder, como se a todo instante brasas acesas em grossa poeira se elevasse, enquanto teimo em permanecer de olhos abertos. Meu corpo emagrece, alimentado pela solidão de quem já não sente prazer em comer. As veias e as artérias saltam da pele... ...Elas ainda me levam... Ainda não me vejo. Ninguém pode te ver... ninguém consegue ver Ninguém. ...Ninguém...
Deletem essa máquina. Vocês erraram no programa. Deletem essa máquina. Ela questiona sem ser obrigada, sem ser ordenada ela responde. Deletem essa máquina...
... Ela não pode ser programada.
E os pensamentos vão sendo aprisionados; E as palavras vão morrendo... E por tudo isso vou sendo esmagado. E por tudo isso oprimido. E por tudo isso grito. Combater meu mal foi a maneira que encontrei para me manter vivo. Enquanto resistir, viverei (+_+).

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